Vou te contar uma história real  (que se repete em muitas empresas, infelizmente).

Imagine que Di decidiu participar de um processo seletivo. Di é uma pessoa competente, comprometida, e que acredita no trabalho com propósito. Ao ser aprovado, ele passa a integrar o time liderado por Dó, um gestor que já trouxe bons resultados, mas que teve pouca vivência liderando pessoas ao longo da sua trajetória.

 

A chegada de Di poderia ser a oportunidade perfeita para alavancar os resultados do time. Mas o que parecia promissor se tornou um problema silencioso.Di não teve um processo de onboarding estruturado. Não teve acesso a políticas internas, não recebeu feedbacks e não sabia se estava indo bem. Dó, por sua vez, se sentia inseguro para conduzir conversas difíceis, definir prioridades ou oferecer direcionamento. Com medo de errar, se afastou.

 

As demandas começaram a chegar atravessadas, os ruídos cresceram, e o sentimento de frustração tomou conta dos dois lados. Di começou a adoecer. Dó, a se questionar sobre sua própria capacidade como líder. Nenhum dos dois estava bem, e a empresa, que esperava dobrar seus resultados, viu sua produtividade cair pela metade. O clima organizacional se deteriorou. Di saiu. Dó também.

 

Essa história poderia ter sido diferente.​​​​​